segunda-feira, 2 de março de 2015

Já escalado para fazer novo protagonista, Alexandre Nero diz não se deslumbrar com a repercussão de Império: "o sucesso é passageiro"


O Carnaval serviu para a popularidade do comendador José Alfredo de Medeiros ficar ainda mais evidente. Além de ver vários foliões dos blocos de rua fantasiados como o homem de preto de Império, Alexandre Nero esteve diante da histeria do público ao desfilar em um dos carros do Salgueiro, no Rio. Aos 45 anos, completados no último dia 13, o ator está agora na reta final do seu primeiro trabalho como protagonista na TV. E se tornou, incontestavelmente, o homem do momento. 

Em sua sétima novela, Nero acredita não ter motivos para se deslumbrar com o êxito da história de Aguinaldo Silva, que chega ao fim no dia 13 de março. “Sucesso hoje, fracasso amanhã, a vida é assim!”, diz. Não deve ser o caso. Ele já está escalado para viver seu segundo protagonista . O ator ficou com o papel que seria de Murilo Benício em Favela Chique, a aguardada trama das 21h escrita por João Emanuel Carneiro, com estreia prevista para outubro. Planejando viajar e “esquecer que se chama Alexandre” assim que Império acabar, ele não terá muito tempo de férias. O ator, músico e compositor tem trabalhado praticamente sem interrupção. Há pouco mais de seis anos, ele era um sujeito recém-chegado de Curitiba, quieto no canto de um camarim da novela A Favorita. 

Desconhecido de muitos dos colegas de elenco da trama que marcou sua estreia na Globo, era chamado de Vanderlei ou verdureiro, nome e profissão do personagem. Muita coisa mudou, mas Nero jura manter a timidez e a dificuldade em decorar texto do começo. Frasista inspirado, o ator hoje faz barulho na internet. Nesta entrevista, ele admite pensar antes de postar nas redes sociais, revela ser muito cantado, e brinca que, neste momento, não há analista capaz de mantê-lo equilibrado.


Você tem a dimensão do que o trabalho em Império representa para a sua carreira? - Sim e não. Sim, pelo fato de ele ser importante neste momento. Mas, a longo prazo, pode não ser mais, se for o único que eu fizer. Os trabalhos são importantes quando são recorrentes. Eu tenho a noção do que esse trabalho acabou virando, mas é uma coisa momentânea. Eu tenho que continuar trabalhando para que isso se prolongue, cada vez mais. 

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