terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

Reflexões sobre educação integral e escola de tempo integral

O texto propõe reflexões a respeito da educação integral e da escola de tempo integral, partindo de dois programas desenvolvidos pelas redes públicas de ensino do Município e do Estado de São Paulo. Ambos programas têm como objetivo a ampliação de oportunidades de aprendizagem: o Programa “São Paulo é uma escola”, implantado pela Secretaria Municipal de Educação, e o Programa “Escola de Tempo Integral”, formulado pela Secretaria Estadual. 
O texto afirma que o conceito mais tradicional para definição de educação integral é aquele que considera o sujeito em sua condição multidimensional, não apenas na sua dimensão cognitiva, como também na compreensão de um sujeito que é corpóreo, tem afetos e está inserido num contexto de relações. Uma escola de tempo integral implica considerar a variável tempo – a ampliação da jornada escolar – e a variável espaço – colocada aqui como o próprio espaço da escola, como continente dessa extensão de tempo. Destaca que a concepção de educação integral deve estar como pano de fundo para fundamentar sua execução, seja na ampliação na jornada escolar, seja na articulação da escola com outros espaços públicos de aprendizagens, governamentais e não governamentais. 
Ressalta que uma situação de aprendizagem que extrapola os espaços de sala de aula oferece inúmeras oportunidades educativas. O texto conclui que abordar a educação integral e o desenvolvimento de uma escola implica em compromisso com uma educação pública que extrapole interesses políticos partidários; que se engaje politicamente numa perspectiva de desenvolvimento de uma escola pública que cumpra com sua função social.

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