quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Pablo puxa trio, anima camarote e prova que dor de amor é para todos

Você pode gostar de Tchaikovsky, mas, amigo, não tem jeito. Se você ouve Pablo, em algum momento vai sentir uma saudade doída de alguém, um negócio que invade o fundo da alma.


Por isso, quando o rei da sofrência começou a tocar no bloco Tô Ligado, no sábado, bem no Farol da Barra, só existia uma pergunta a fazer àquele pessoal que dança com cara de quem comeu e não gostou: “De quem você se lembra quando ouve essa música?”, indaguei ao técnico em iluminação Danilo Moraes, 23 anos, bem na hora que o baixinho da voz mais fina do Brasil largou ‘Porque Homem Não Chora’. “Rapaz, eu me lembro de Manuela”, admitiu. “Manuela? Fale-me sobre Manuela”, fui na ferida. Assim começou o divã da avenida.
“Rapaz, Manuela me ama, mas não sabe. A mulher só fica no baratino. Me maltrata demais. A gente fica hoje e ela some uns 10 ou 15 dias”. “E você veio pra cá pra quê, bróder? Você gosta de sofrer, é?”, cutuquei. “É porque aqui a gente não se sente sozinho. Veja a quantidade de gente na mesma situação”, explicou Danilo, que tem todos os CDs de Pablo e, certamente, acordou no dia seguinte ouvindo um.

“No meu aniversário, a gente bebeu de meio-dia às 11h da noite. Se eu te disser que só tocou Pablo, você acredita? Só sofrência, irmão”, garantiu, a essa altura sofrendo com o sucesso Bilu Bilu. “Sem você não chego a lugar algum, me dê mais uma chance meu bilu bilu bilu”. Mas Danilo quase teve uma síncope amorosa mesmo foi quando Pablo inventou de tocar Tá Fazendo Falta. “Hoje eu vi você com outro alguém. Não acreditei. Foi aí que a ficha caiu. Desabou meu mundo”, cantava.

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