domingo, 25 de maio de 2014

Tennessee aprova lei que traz de volta execuções com cadeira elétrica

O governador do estado americano do Tennessee, Bill Haslam, assinou nesta quinta-feira (22) uma lei que reintroduz o uso da cadeira elétrica no caso de escassez de injeções letais, informou nesta sexta-feira (23) a imprensa local. O uso da cadeira elétrica já era legal no estado, mas apenas para os condenados a morte antes de 1999. 

A eles era dada a opção de escolher entre a eletrocussão ou injeção letal. No entanto, o país tem sofrido com uma escassez dos fármacos empregados na injeção letal desde 2011, quando a empresa americana Hospira, uma das que fabricava o pentotal sódico, compontente-chave para a injeção, parou a produção. 

A companhia sofria pressões de autoridades italianas, onde fica sua fábrica farmacêutica. Pouco depois, a Comissão Europeia proibiu a exportação de produtos para serem usados em injeções letais, em uma tentativa de "acabar com a tortura e a pena de morte" no mundo. Assim, à medida que foram se esgotando as reservas de injeções letais, os Estados se viram obrigados a testar injeções letais que não tinham utilizado antes ou recorrer a importar as substâncias de fontes não confiáveis. 

Há indicios de que alguns tenham recorrido até mesmo ao mercado negro indiano. Com maior fiscalização às importações e sem produtos no mercado, os executores passaram a buscar combinações não testadas de medicamento, que nem sempre atendem às expectativas. 43 minutos de sofrimento Em um desses experimentos, Clayton Lockett, de 38 anos, agonizou por 43 minutos antes de morrer, no Estado de Oklahoma. 

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