terça-feira, 31 de dezembro de 2013

'Toplessaço' tem assédio masculino e poucas manifestantes no Rio

Comentários desrespeitosos e de cunho machista não faltaram no primeiro "toplessaço" do Rio – organizado neste sábado para marcar o primeiro dia do verão e fazer campanha para que a prática deixe de ser crime e seja vista como natural.

Mas as reações na areia mostram que a realidade ainda está muito longe disso.

As primeiras mulheres que se arriscaram a tirar a parte de cima do biquíni foram rapidamente cercadas por dezenas de fotógrafos e cinegrafistas, muitos gritando para que olhassem em sua direção para fazer a foto.

Muitos homens reunidos no local perguntavam "cadê as oito mil?", em alusão às mulheres que haviam confirmado presença no Facebook.

Outros se dirigiam às mulheres vestidas dizendo: "tira! É pra tirar!". Um vendedor de chá mate no local gritava que aquele era "o mate do peitinho gelado".

O assédio fez com que muitas mulheres desistissem de participar. A estudante Julia Anquier, de 20 anos, diz que não se sentiu confortável para fazer topless.

"Estou chocada, muito decepcionada. É um estupro da mídia e dos homens que estão aqui. É muito baixo nível."

O evento estava previsto para começar às 10h, na altura da Rua Joana Angélica, em Ipanema. O calçadão logo ficou tomado por jornalistas e por homens sentados para assistir.

Ao ver a plateia que as esperava, algumas mulheres foram embora sem sequer por os pés na a

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