Autoestima nível máximo plotada na camisa GG: “mamãe passou açúcar em mim”. Embaixo dela, 98 quilos de autoconfiança. Atracado com uma “magrinha” bem mais leve que ele, faltou pouco para o analista de sistemas Rodrigo Amaral, 36 anos, virar o carro estacionado em um dos acessos ao Circuito Osmar. Eh, esse Carnaval foi mesmo deles!
O culpado? Um cantor de arrocha ostentação. Neto LX e seu hit Gordinho Gostoso fez a festa da galera de silhueta avantajada. Em três apresentações no Carnaval de Salvador, LX virou revelação, candidato a autor da música do Carnaval e alcançou o primeiro lugar no iTunes. Inspirado por ele, Rodrigo valorizou seus atributos e pegou geral.
“Rapaz, nunca tive problema com isso, não. Nesse Carnaval já peguei quatro”, disse, falando ao pé do ouvido, sem deixar a companheira momentânea ouvir. “Agradeço a Neto, mas eu sempre estive na moda”, desdenha o analista. A menina, que preferiu não ser identificada, parece que gostou da arrochada cheia de carne e ostentação. “Não tenho preconceito não. Ele soube chegar, foi carinhoso”.
O comerciante Alejandro Landeiro, 36 anos, é daqueles que não se contenta com as gordurinhas escondidas. Quer exibi-las de qualquer jeito. Quase sempre sem camisa, diz que a barriga atrai as mulheres. “Rapaz, homem com carne demonstra mais responsabilidade. Homem com barriga é homem sério. O que uma mulher quer mais?”, pergunta. “Já peguei duas. Fique certo que as duas estarão apaixonadas depois do Carnaval”, gaba-se Alejandro, que também esnoba Neto LX. “Ele tá é ganhando dinheiro em cima da gente. As mulheres sempre acharam os gordinhos gostosos”, brinca.
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