Até o momento, nenhum projeto de criminalização a homofobia tem sido debatido no Senado. O caso mais recente foi registrado na manhã de ontem, quando uma travesti, ainda sem identificação, foi assassinado na Avenida Heitor Dias, com diversos tiros na região da cabeça. O corpo foi encontrado pó volta das 5h30, próximo a uma loja de automóveis, com diversas cápsulas de arma de fogo, calibre 380. De acordo com relatos de trabalhadores do local, a travesti trabalhava fazendo programas no local, o que leva a polícia a trabalhar com a linha de investigação voltada para a vingança. O crime segue sob investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).De acordo com Luiz Mott, professor de antropólogo da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e fundador do GGB, em todos os casos, os homossexuais foram vítimas de tiros, espancamentos ou pauladas. “Dos quatro
casos registrados na Bahia, tivemos como vítima uma travesti e três gays. A travesti foi assassinada ontem, mas tivemos três gays mortos, sendo um em Cruz das Almas, outro em Vitória da Conquista e o terceiro em Salvador. Em todos os casos, as vítimas morreram por tiros, pauladas ou espaçamento, o que confirma a urgência da aprovação da lei de criminalização da homofobia”, disse, ressaltando que existe uma “má vontade” por parte dos poderes executivos e legislativos na luta pela causa LGBTs.
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