A
pacata Ibipitanga, no centro-sul baiano, foi palco de um crime macabro,
que contou com requintes de crueldade e teve como vítima o fazendeiro
Manoel José da Silva, de 72 anos de idade. O idoso foi morto com golpes
de machado e teve o corpo amarrado e incinerado em uma carvoaria na
fazenda onde morava, no povoado de Pinga. A autoria do assassinato é
creditada ao filho e três netos de Manoel de Isidoro, como ele era
conhecido na região.
A cronologia do
assassinato foi contada pelos autores da morte, que confessaram o crime
com riqueza de detalhes para o delegado de Ibipitanga Mauro orges
Dessa. De acordo com o depoimento registrado no boletim do ocorrência,
os irmãos Genivaldo dos Santos Novaes e Adriano dos Santos Silva,
confessaram participação na morte do avô. O pai deles, Mildo dos Santos
Silva, 46, e o irmão, Dermivaldo dos Santos Silva, 24 (foto), mortos em
confronto com a polícia, também teriam desferido os golpes de machado no
idoso.
Assassinato- A
morte foi planejada e executada na noite do dia 06 de abril, na casa da
vítima, localizada na fazenda onde Manoel de Isidoro criava gados e
produzia requeijão. Para o delegado, Adriano e Genivaldo contaram que
horas antes da morte, o avô teria ido à casa deles e ameaçado contar
para a polícia todos os crimes atribuídos ao filho e aos netos – todos
são suspeitos de cometer furtos na região.
Depois da
discussão, o idoso seguiu para a casa onde morava só. Já à noite, os
acusados resolveram ir até a casa do idoso. Lá, Milton, filho do
fazendeiro, pegou o pai pelo pescoço e o sufocou. Os netos espancaram o
avô e com o um machado desferiram os golpes em diversas partes do corpo,
principalmente na cabeça.
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