A carta de renúncia do deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) foi lida na tarde desta quarta-feira no plenário da Câmara.
Azeredo decidiu renunciar por causa das acusações da Procuradoria-Geral da República de que ele se beneficiou do chamado "mensalão mineiro".
O esquema teria desviado recursos públicos e utilizado doações ilegais para a campanha do político a governador de Minas Gerais em 1998.
No último dia 7, o procurador-geral, Rodrigo Janot, enviou ao Supremo Tribunal Federal documento com as alegações finais do processo do “mensalão mineiro” em que sugere a condenação de Azeredo a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Na carta de renúncia, Eduardo Azeredo afirma que decidiu deixar o mandato para se dedicar à defesa de sua honra e liberdade.
O ex-deputado nega as acusações da Procuradoria, classificadas por ele como "injustas" e "agressivas".
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