Desde o início da nova gestão os Professores da Rede Municipal se revelaram insatisfeitos com o tratamento dado pelo Governo Vane à Categoria, a começar pela ausência do Prefeito na Jornada Pedagógica realizada na UESC no início do ano, somada a árdua Campanha Salarial enfrentada pela classe para garantir 10% de reajuste salarial, parcelado em três vezes. Após uma greve na rede e a conquista do reajuste, os ânimos haviam se acalmado entre Governo, Sindicato e Professores. Entretanto, a falta de conhecimento técnico dos membros das secretarias municipais e a contratação de empresas terceirizadas têm causado verdadeiros transtornos aos docentes.
Após a supressão indevida de uma série de direitos assegurados em Lei Municipal, a nova “mancada” da Administração, foi retirar de Professores o reajuste salarial garantido ao longo da Campanha Salarial. Como se não bastasse, cometeram o erro de descontar a taxa assistencial de pessoas isentas e, até mesmo, o realizaram o corte integral de salários de Professores, sem qualquer justificativa. Uma professora, por exemplo, tomou um grande susto ao receber no salário de Outubro a bagatela de R$ 7,00 (sete reais). Em prantos se dirigiu ao Sindicato, o qual já prepara ação judicial pela falta de respeito e pelo dano moral e material causado à servidora pública.
De acordo com o Sindicato dos Professores, SIMPI, desde que a prefeitura terceirizou o serviço de operacionalização da folha de pagamento é que os mais de 1.200 professores estão tendo perdas salariais, pois quando não descontam vantagens legalmente constituídas, acontece o absurdo de ter seu salário abruptamente cortado. A Diretoria do Sindicato informa que tem mantido o diálogo com o Governo, mas se tais equívocos não forem imediatamente sanados, irá convocar assembleia para realização de novas paralisações na rede.
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